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Nos passados dias 24 e 25 de Maio, um conjunto alargado de investigadores reflectiu sobre as conjunturas que conduziram ao confronto final nas margens do rio Makhazem: a polémica figura do rei português, a arte militar europeia e a organização da expedição, o itinerário do exército efectuado sobre pistas milenares e o impacto final do confronto de 4 de Agosto de 1578, na sua vertente literária e humana. Falou-se ainda sobre a Paz; arte, música, cerimoniais, armaduras, joalharia, vestuário e objectos do quotidiano... afinal, como se convivia com um fenómeno tão fracturante como congregador, e por isso contraditório: a guerra.

A partir daquele que foi um dos acontecimentos mais marcantes da segunda metade do século XVI – Alcácer Quibir – contornou-se a “atracção fatal” desta batalha para demonstrar a potencialidade de uma abordagem multidisciplinar ao estudo da guerra num espaço geográfico particularmente importante: o Mediterrâneo, fronteira material e meio de circulação entre Europa e África, que influenciou e continua a influenciar, com a mesma premência, a vida nas duas margens.

Cumpriu-se ainda o objectivo de iniciar a construção de uma rede para o desenvolvimento de actividades conjuntas, plasmado na colaboração entre o CHAM, ANTT, CM Lagos e CM Lisboa. A conferência “Alcácer Quibir: margens e contra-margens”, agora integrada no projecto de investigação “De Re Militari: da escrita da guerra à imagem do campo de batalha no espaço português (1521-1621)” - PTDC/ART-HIS/32459/2017, será desdobrada ao longo de futuros encontros, desenvolvendo outras temáticas abrangentes sob o mesmo conceito das “margens e contra-margens”.

ALCÁCER

QUIBIR

  

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